MÚSICA
A música (do grego μουσική
τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui
basicamente em combinar sons e ritmo seguindo uma pré-organização ao longo
do tempo.
É
considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou
agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre
seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte,
considerada por muitos como sua principal função.
A
criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música
variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde
composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. Pode ser
dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações
entre gêneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à
interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes",
a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma
arte sublime, uma arte de espetáculo.
Para
indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A
música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas
utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou
terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença
central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos , festas e funerais.
Há
evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha
despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de
uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério
científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do
desenvolvimento da inteligência e
da cultura humana.
GÊNEROS
MUSICAIS
Uma
das divisões mais frequentes separa a música em grandes grupos:
·
Música erudita - a música
tradicionalmente dita como "culta" e no geral, mais elaborada. Também
é conhecida como "música clássica", especificamente a composta até
o Romantismo por ter sobrevivido ao tempo ao longo dos
séculos, no mesmo sentido em que se fala de "literatura clássica".
Pode ser dito também de música clássica, obras que são bem familiares e
conhecidas, ao ponto de serem assoviadas pelas pessoas, algo mais popular assim
como a literatura. Seus adeptos consideram que é feita para durar muito tempo e
resistir à moda e a tendências. Em geral exige uma atitude
contemplativa e uma audição concentrada. Alguns consideram que seja uma forma
de música superior a todas as outras e que seja a real arte musical. Porém,
deve também ser lembrado que mesmo os compositores eruditos várias vezes
utilizaram melodias folclóricas (determinada região) para que em cima dela
fossem compostas variações. Alguns
compositores chegaram até a apenas colocar melodias folclóricas como o segundo
sujeito de suas músicas (como Villa-Lobos fez
extensamente). Os gêneros eruditos são divididos sobretudo de acordo com o
períodos em que foram compostas ou pelas características predominantes.
·
Música popular - associada
a movimentos culturais populares. Conseguiu se consolidar apenas após a urbanização e industrialização da sociedade e se tornou o tipo musical icônico do século
XX. Se apresenta atualmente como a música do dia-a-dia, tocada em shows e
festas, usada para dança e socialização. Segue tendências
e modismos e muitas vezes é associada a valores puramente
comerciais, porém, ao longo do tempo, incorporou diversas tendências
vanguardistas e inclui estilos de grande sofisticação. É um tipo musical
frequentemente associado a elementos extra-musicais, como textos (letra de
canção), padrões de comportamento e ideologias. É subdividida em incontáveis
gêneros distintos, de acordo com a instrumentação, características musicais
predominantes e o comportamento do grupo que a pratica ou ouve.
·
Música folclórica ou
música nacionalista - associada a fortes elementos culturais de cada grupo
social. Tem caráter predominantemente rural ou pré-urbano. Normalmente são
associadas a festas folclóricas ou rituais específicos. Pode ser funcional
(como canções de plantio e colheita ou a música das rendeiras e lavadeiras).
Normalmente é transmitida por imitação e costuma durar décadas ou séculos.
Incluem-se neste gênero as cantigas de roda e de ninar.
·
Música religiosa,
utilizada em liturgias, tais como missas e funerais. Também pode ser usada para adoração e oração ou em diversas festividades religiosas como
o natal e a páscoa, entre outras. Cada religião possui formas específicas
de música religiosa, tais como a música sacra católica, o gospel das igrejas evangélicas, a
música judaica, os tambores do candomblé ou outros cultos africanos, o canto do muezim,
no Islamismo entre outras.
NOTAÇÃO
MUSICAL
Notação
musical é o nome genérico de qualquer sistema de escrita utilizado
para representar graficamente uma peça musical, permitindo a um intérprete que a
execute da maneira desejada pelo compositor ou arranjador. O sistema de notação mais utilizado atualmente é o
sistema gráfico ocidental que utiliza símbolos grafados
sobre uma pauta de 5 linhas,
também chamada de pentagrama. Diversos outros sistemas de notação existem e
muitos deles também são usados na música moderna.
O
elemento básico de qualquer sistema de notação musical é a nota,
que representa um único som e suas características básicas: duração e altura. Os sistemas de notação também permitem representar
diversas outras características, tais como variações de intensidade, expressão ou técnicas
de execução instrumental.
NOTAÇÃO
PADRÃO
A notação musical padrão é escrita sobre
uma pauta de cinco linhas. Por isso também é chamada de pentagrama. O conjunto
da pauta e dos demais símbolos musicais, representando uma peça musical é
chamado de partitura. Seguem-se alguns dos elementos que podemos encontrar
numa partitura.
Representação das
durações
Tempo e compasso -
regulam quantas unidades de tempo devem existir em cada compasso. Os compassos
são delimitados na partitura por linhas verticais e determinam a
estrutura rítmica da música. O compasso escolhido está diretamente
associado ao estilo da música. Uma valsa,
por exemplo, tem o compasso 3/4 e um rock tipicamente usa o compasso 4/4.
Em
uma fórmula de compasso, o denominador indica em quantas partes uma semibreve deve ser dividida para obtermos uma unidade de
tempo (na notação atual a semibreve é a maior duração possível e por isso todas
as durações são tomadas em referência a ela). O numerador define quantas
unidades de tempo o compasso contém. No exemplo abaixo estamos perante um tempo
de "quatro por quatro", ou seja, a unidade de tempo tem duração de
1/4 da semibreve e o compasso tem 4 unidades de tempo. Neste caso, uma semibreve iria
ocupar todo o compasso.
Figuras musicais - Valores ou figuras musicais são símbolos que representam o tempo de duração das notas musicais. São também chamados de valores positivos.
Os
símbolos das figuras são usados para representar a duração do som a ser executado. As notas são mostradas na
figura abaixo, por ordem decrescente de duração.
São: semibreve,mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa.
Antigamente
existia ainda a breve, com o dobro da duração da semibreve, a longa, com o dobro da duração da breve e a máxima, com o dobro da duração da longa, mas essas notas não são
mais usadas na notação atual. Cada nota tem metade da duração da anterior. Se
pretendermos representar uma nota de um tempo e meio (por
exemplo, o tempo de uma mínima acrescentado ao de uma colcheia) usa-se um ponto
a seguir à nota.
A
duração real (medida em segundos) de uma nota depende da fórmula
de compasso e do andamento utilizado. Isso significa
que a mesma nota pode ser executada com duração diferente em peças diferentes
ou mesmo dentro da mesma música, caso haja uma mudança de andamento.
Nota
pontuada é uma nota musical que é seguida com um ponto
logo a sua frente. Este ponto adiciona metade do valor da nota que o precede.
Pausas -
representam o silêncio, isto é, o tempo em que o instrumento não
produz som nenhum, sendo chamados valores negativos. As pausas se subdividem
também como as notas em termos de duração. Cada pausa dura o mesmo tempo
relativo que sua nota correspondente, ou seja, a pausa mais longa corresponde
exatamente à duração de uma semibreve. A correspondência é feita na seguinte
ordem:
Representação das
alturas
Clave - clave de Sol, clave de Fá, clave de Dó. Propõe toda a representação musical a uma que
mais se adeque ao instrumento que a irá reproduzir. Por exemplo, as vozes graves usam geralmente a clave de Fá, enquanto que
as mais agudas usam a clave
de Sol. Costuma dizer-se que a clave de Fá começa onde acaba a clave de Sol. De
um modo geral, é a clave que define qual a nota que ocupará cada linha ou
espaço na pauta.
Alturas -
a altura de cada nota é representada pela sua posição na pauta em referência à
nota definida pela clave utilizada, como mostrado abaixo:
Deslocações
de tom ou acidentes: o sustenido, o bemol, o dobrado
sustenido e o dobrado bemol. São
representados sempre antes do símbolo da nota cuja altura será
modificada e depois do nome das notas, cifras e tonalidades.
Um sustenido desloca a nota meio-tom acima (na escala), um dobrado sustenido
desloca o som um tom acima, um bemol desloca a nota meio-tom abaixo e o dobrado
bemol desloca o som um tom abaixo. Por exemplo, pode-se dizer que um "Fá sustenido"
(Fá#) é a mesma nota que um "Sol bemol" (Sol♭),
porém, devido às características de cada instrumento (e à sua própria
disposição da escala), o timbre pode variar. Considere, como
exemplo, o caso da guitarra, em que um Dó tocado
na segunda corda (Si), primeira posição, é equivalente a um Dó tocado na
terceira corda (Sol) na quinta posição, embora o timbre seja diferente.
Uma
vez que um sustenido ou bemol tenha sido aplicado a uma nota, todas as notas de
mesma altura manterão a alteração até o fim do compasso. No compasso seguinte,
todos os acidentes perdem o efeito e, se necessário, deverão ser aplicados
novamente. Se desejarmos anular o efeito de um acidente aplicado imediatamente
antes ou na chave de tonalidade, devemos usar umbequadro, que faz a nota retornar à sua condição natural. No exemplo
visto acima podemos notar que a terceira nota do primeiro compasso também é
sustenida, pois o acidente aplicado à nota anterior permanece válido e só é
anulado pelo bequadro que faz a quarta nota voltar a ser um Lá natural. O
segundo compasso é semelhante a não ser pelo acidente aplicado que é um bemol.
No terceiro compasso, uma nota Sol, um Lá dobrado bemol e um Fá dobrado
sustenido. Embora tenham nome diferente e ocupem posições diferentes na clave,
os acidentes aplicados fazem com que as três notas soem exatamente iguais.
Chave ou tonalidade,
que não é mais que a associação de sustenidos ou bemóis representados junto à
clave, indicando a escala em que a
música será expressa. Por exemplo, uma representação sem sustenidos ou bemóis,
será a escala de Dó Maior. Ao contrário dos acidentes aplicados ao longo da
partitura, os sustenidos ou bemóis aplicados na chave duram por toda a peça ou
até que uma nova chave seja definida (modulação). Na figura
vemos a chave de tonalidade de uma escala de Lá maior. Nesta escala todas as
notas Fá, Dó e Sol devem ser sustenidas, por isso os acidentes são aplicados
junto à clave.
FAMÍLIAS
DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS
Classificar os instrumentos musicais é agrupá-los de acordo a suas
características comuns. Podem ser classificados segundo sua constituição, a
característica de seu som o de que forma produzem o som, e em diversas
culturas, se há estabelecido diferentes classificações de instrumentos musicais.
Atualmente, o sistema utilizado no Ocidente classifica aos instrumentos e
instrumentos de corda, instrumentos de
sopro e instrumentos de
percussão. Sem embargo, idearam-se
outras classificações diferentes, e algumas das diferentes culturas utilizam
diferentes esquemas.
O mais antigo esquema de classificação de instrumentos musicais é chinês e data do século quarto antes de Cristo. Agrupa aos instrumentos de acordo a como estão constituídos. Estão, em um grupo, todos os instrumentos feitos de pedra, todos os feitos de madeira estão em outro, os feitos de seda estão na terceira classificação, e assim sucessivamente.
Mais usualmente, os instrumentos se classificam de acordo a como se produze inicialmente o som (independentemente do post-processamento, é dizer, um violão elétrico segue sendo um instrumento de corda com independência dos efeitos de pedales computacionais analógicos ou digitais que se lhe acrescentem quando o aparato processador de sinal recebe dito sinal acústico).
O mais antigo esquema de classificação de instrumentos musicais é chinês e data do século quarto antes de Cristo. Agrupa aos instrumentos de acordo a como estão constituídos. Estão, em um grupo, todos os instrumentos feitos de pedra, todos os feitos de madeira estão em outro, os feitos de seda estão na terceira classificação, e assim sucessivamente.
Mais usualmente, os instrumentos se classificam de acordo a como se produze inicialmente o som (independentemente do post-processamento, é dizer, um violão elétrico segue sendo um instrumento de corda com independência dos efeitos de pedales computacionais analógicos ou digitais que se lhe acrescentem quando o aparato processador de sinal recebe dito sinal acústico).
Instrumentos de Corda
Instrumentos de Percussão
Instrumentos de Sopro
TIPOS DE VOZ
Classificação e
Extensão Vocal
Classificação
Extenção vocal
Baixo:
Ele começa geralmente no Mi, Fá ou Sol 1 (pode ser mais grave também) e, como a tessitura humana é de, geralmente, 2 oitavas ele deve ir ao Mi, Fá ou Sol 3. Mas a voz do baixo em um coral, raramente ultrapassa o ré 3.
Barítono:
Começa Fá, Sol, Lá 1 e vai geralmente às suas 2 oitavas, Fá, Sol, Lá 3, no coral, não deve ultrapassar o Mi ou o Fá 3.
2º Tenor:
Sol, Lá, Si 1 e vai geralmente às suas 2 oitavas, Sol, Lá, Si 3. No coral, não creio que coloquem os 2º tenores para irem até o Si 3, mas em um solo é bem provável.
1º Tenor:
Lá e Si 1, Dó 2, e vai geralmente às suas 2 oitavas, Lá e Si 2, Dó 4, no coral, é possível que cheguem ao Dó 4 ou ao Si 3.
2º Contralto:
Mi, Fá, Sol 2, e vai geralmente às suas 2 oitavas, Mi, Fá, Sol 4, no coral, raramente chegam ao Ré 4.
1º Contralto:
Fá, Sol, Lá 2, e vai geralmente às suas 2 oitavas, Fá, Sol, Lá 4. No coral, também não devem passar do Mi 4.
2º Soprano:
Sol, Lá, Si 2, e vai geralmente às suas 2 oitavas, no coral, podem chegar ao Si ou ao Sol comumente.
1º Soprano:
Lá e Si 2, Dó 3 e vai geralmente às suas 2 oitavas, Lá e Si 4, Dó 5. No coral, pode chegar ao Dó 5 ou mais.
Baixo:
Ele começa geralmente no Mi, Fá ou Sol 1 (pode ser mais grave também) e, como a tessitura humana é de, geralmente, 2 oitavas ele deve ir ao Mi, Fá ou Sol 3. Mas a voz do baixo em um coral, raramente ultrapassa o ré 3.
Barítono:
Começa Fá, Sol, Lá 1 e vai geralmente às suas 2 oitavas, Fá, Sol, Lá 3, no coral, não deve ultrapassar o Mi ou o Fá 3.
2º Tenor:
Sol, Lá, Si 1 e vai geralmente às suas 2 oitavas, Sol, Lá, Si 3. No coral, não creio que coloquem os 2º tenores para irem até o Si 3, mas em um solo é bem provável.
1º Tenor:
Lá e Si 1, Dó 2, e vai geralmente às suas 2 oitavas, Lá e Si 2, Dó 4, no coral, é possível que cheguem ao Dó 4 ou ao Si 3.
2º Contralto:
Mi, Fá, Sol 2, e vai geralmente às suas 2 oitavas, Mi, Fá, Sol 4, no coral, raramente chegam ao Ré 4.
1º Contralto:
Fá, Sol, Lá 2, e vai geralmente às suas 2 oitavas, Fá, Sol, Lá 4. No coral, também não devem passar do Mi 4.
2º Soprano:
Sol, Lá, Si 2, e vai geralmente às suas 2 oitavas, no coral, podem chegar ao Si ou ao Sol comumente.
1º Soprano:
Lá e Si 2, Dó 3 e vai geralmente às suas 2 oitavas, Lá e Si 4, Dó 5. No coral, pode chegar ao Dó 5 ou mais.
Exemplos
na música popular:
Soprano:
Gal Costa
Mezzosoprano:
Maria Bethânia
Contralto:
Ana Carolina
Tenor:
Freddy Mercury
Barítono:
Emílio Santiago
Baixo:
Tim Maia
Exemplos
na Música Erudita:
Soprano:
Kathllen Battle
Mezzosoprano:
Cecilia Bartoli
Contralto:
Sara Mingardo
Tenor:
Roberto Alagna
Barítono:
Thomas Allen
Baixo:
Idelbrando D´Archangelo
Vozes Femininas
Soprano coloratura (palavra italiana), ou soprano ligeiro:
O termo coloratura significava, na origem, “virtuosismo” e se aplicava a todas as vozes. Hoje, aplica-se a um tipo de soprano dotado de grande extensão no registro agudo, capazes de efeitos velozes e brilhantes.
Exemplo: a personagem das Rainha da Noite, em Die Zauberflöte [A flauta mágica], de Mozart.
Soprano lírico:
Voz brilhante e extensa.
Exemplo: Elvira, na ópera Don Giovanni, de Mozart.
Soprano dramático:
É a voz feminina que, além de sua extensão de soprano, pode emitir graves sonoras e sombrias.
Exemplo: Morgen de Strauss por Jessye Norman.
Mezzo-soprano (palavra italiana):
Voz intermediária entre o soprano e o contralto.
Exemplo: Angelina, em La Cenerentolla [ Cinderela] de Rossini.
Contralto:
Muitas vezes abreviada para alto, a voz de contralto prolonga o registro médio em direção ao grave , graças ao registro “de peito”.
Exemplo: Nathalie Stutzmann.
Soprano coloratura (palavra italiana), ou soprano ligeiro:
O termo coloratura significava, na origem, “virtuosismo” e se aplicava a todas as vozes. Hoje, aplica-se a um tipo de soprano dotado de grande extensão no registro agudo, capazes de efeitos velozes e brilhantes.
Exemplo: a personagem das Rainha da Noite, em Die Zauberflöte [A flauta mágica], de Mozart.
Soprano lírico:
Voz brilhante e extensa.
Exemplo: Elvira, na ópera Don Giovanni, de Mozart.
Soprano dramático:
É a voz feminina que, além de sua extensão de soprano, pode emitir graves sonoras e sombrias.
Exemplo: Morgen de Strauss por Jessye Norman.
Mezzo-soprano (palavra italiana):
Voz intermediária entre o soprano e o contralto.
Exemplo: Angelina, em La Cenerentolla [ Cinderela] de Rossini.
Contralto:
Muitas vezes abreviada para alto, a voz de contralto prolonga o registro médio em direção ao grave , graças ao registro “de peito”.
Exemplo: Nathalie Stutzmann.
Vozes
Masculinas
Contra tenor:
Voz de homem muito aguda, que iguala ou mesmo ultrapassa em extensão a de um contralto. Muito apreciada antes de 1800, esta é a voz dos principais personagens da ópera antiga francesa (Lully, Campra, Rameau), de uma parte das óperas italianas, do contralto das cantatas de Bach, etc…
Tenor ligeiro:
Voz brilhante, que emite notas agudas com facilidade Ou nas óperas de Mozart e de Rossini, por exemplo, voz ligeira e suave.
Exemplo: Almaviva, em Il barbiere di Siviglia [O brabeiro de Servilha], de Rossini; Tamino, em Die Zauberflöte [A flauta Mágica], de Mozart.
Tenor lírico:
Tipo de voz bem próxima da anterior. Mais luminosa nos agudos e ainda mais cheia no registro médios e mais timbrada.
Tenor dramático:
Com relação à anterior, mais luminosa e ainda mais cheia no registro médio.
Exemplo: Tannhäuser, protagonista da ópera homônima de Wagner.
Barítono “Martin”, ou Barítono francês:
Voz clara e flexível, próxima da voz de tenor.
Exemplo: Pelléas, na ópera Pelléas et Mélisande, de Debussy.
Baixo-barítono:
Mais à vontade nos graves e capaz de efeitos dramáticos.
Exemplo: Wotan, em Die Walküre [A Valquíria], de Wagner.
Baixo cantante:
Voz próxima à do barítono, mais naturalmente lírica do que dramática.
Exemplo: Boris Godunov, protagonista da ópera de mesmo nome, de Mussorgski
Baixo profundo:
Voz de grande extensão a amplitude no registro grave.
Exemplo: Mefistofele [Boito].
Sopraninos ou soprano masculino:
Contra tenor:
Voz de homem muito aguda, que iguala ou mesmo ultrapassa em extensão a de um contralto. Muito apreciada antes de 1800, esta é a voz dos principais personagens da ópera antiga francesa (Lully, Campra, Rameau), de uma parte das óperas italianas, do contralto das cantatas de Bach, etc…
Tenor ligeiro:
Voz brilhante, que emite notas agudas com facilidade Ou nas óperas de Mozart e de Rossini, por exemplo, voz ligeira e suave.
Exemplo: Almaviva, em Il barbiere di Siviglia [O brabeiro de Servilha], de Rossini; Tamino, em Die Zauberflöte [A flauta Mágica], de Mozart.
Tenor lírico:
Tipo de voz bem próxima da anterior. Mais luminosa nos agudos e ainda mais cheia no registro médios e mais timbrada.
Tenor dramático:
Com relação à anterior, mais luminosa e ainda mais cheia no registro médio.
Exemplo: Tannhäuser, protagonista da ópera homônima de Wagner.
Barítono “Martin”, ou Barítono francês:
Voz clara e flexível, próxima da voz de tenor.
Exemplo: Pelléas, na ópera Pelléas et Mélisande, de Debussy.
Baixo-barítono:
Mais à vontade nos graves e capaz de efeitos dramáticos.
Exemplo: Wotan, em Die Walküre [A Valquíria], de Wagner.
Baixo cantante:
Voz próxima à do barítono, mais naturalmente lírica do que dramática.
Exemplo: Boris Godunov, protagonista da ópera de mesmo nome, de Mussorgski
Baixo profundo:
Voz de grande extensão a amplitude no registro grave.
Exemplo: Mefistofele [Boito].
Sopraninos ou soprano masculino:
Desde a Idade Média, os meninos na faixa dos sete aos 15 anos são requisitados para interpretar obras sacras. É quando os garotos atingem o status de sopranino, a mais aguda das vozes. Mais até do que as vozes femininas de sopranos e contraltos – a do sopranino soa uma oitava acima. Séculos atrás, estrelas nos palcos europeus, eles chegaram a se tornar alvo de controvérsias devido à proliferação das castrações (comuns naquela época). A mutilação era uma tentativa desesperada de frear a produção de hormônios masculinos e prolongar ininterruptamente o tempo com a voz cristalina.